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Equipe de Reconfiguração se reúne na FTD Educação, em São Paulo, para pensar o futuro da Vida e da Missão Marista na Região América Sul

  • Foto do escritor: UMBRASIL
    UMBRASIL
  • há 2 dias
  • 4 min de leitura

Nos dias 12 e 13 de junho, a Equipe de Reconfiguração da Região América Sul (RAS) esteve reunido na sede da FTD Educação, em São Paulo (SP), dando continuidade ao processo de discernimento e planejamento de um novo modelo de atuação para os Maristas de Champagnat da Região América Sul. Estiveram presentes os representantes das Províncias da RAS: Leonardo Soares (RAS); María Cecilia Crévola (RAS); Ir. Lúcio Gomes Dantas (PMBCN); Ir. Márcio Henrique Ferreira da Costa (PMBCN);  Ir. Rogerio Renato Mateucci (PMBCS);  José Leão da Cunha Filho (PMBCS); Ir. Valdicer Civa Fachi (PMBSA); Simone Engler Hahn (PMBSA); Ir. Maximilian Meier (PCDS);  Ir. Carlos Huidobro (PCDS);  Ir. Álvaro Sepúlveda (PSMA);  Ir. Diego Rocha (PSMA) e Lorena de Oliveira (RAS).

 

A proposta da reconfiguração visa fortalecer a vida e a missão marista na região, consolidando um caminho de cooperação, participação e unidade entre as Províncias.


A iniciativa é vista como um movimento necessário e estratégico para garantir a perenidade do carisma marista, diante dos desafios contemporâneos que impactam a vida religiosa, a missão educativa e a presença marista nas diversas frentes de atuação. Mais do que uma reorganização administrativa, a reconfiguração é um chamado à comunhão, ao compromisso mútuo e à abertura para novos modos de ser presença evangelizadora.

Durante o encontro, os integrantes do grupo aprofundaram os eixos do processo, compartilharam reflexões e avançaram na definição de estratégias para envolver cada vez mais Irmãos, leigos e leigas nesse caminho. A proposta é que o processo seja vivido de maneira sinodal, com escuta, discernimento e adesão progressiva de todas as instâncias regionais.

Para o Ir. Márcio Henrique Ferreira da Costa (PMBCN), o processo exige mais do que estratégias: requer uma profunda abertura espiritual.


“O processo de reconfiguração exige um exercício de espiritualidade, pois é complexo e envolve as realidades provinciais, os irmãos, leigos e leigas. Precisamos seguir a metodologia sinodal, percebendo a presença de Deus nesse caminho. É Ele quem nos conduz, apresenta luzes e perspectivas para o processo. Devemos estar cientes de que a reconfiguração não é nosso projeto, mas de Deus, que nos capacita para que tudo corra bem. Por isso, é essencial ter sensibilidade à Sua presença nesse movimento.”


O Ir. Valdicer Civa Fachi (PMBSA) destaca que a reconfiguração é uma oportunidade histórica para o Instituto na América do Sul:

“A reconfiguração da Região América Sul é um movimento necessário para garantir a perenidade da vida e da missão marista. É uma oportunidade de aproximação e participação na família carismática global. Já percorremos um belo caminho, mas ainda enfrentamos desafios. O principal é aderirmos afetivamente, com o coração, para depois nos engajarmos na colaboração e cooperação interprovincial.”


Outro aspecto importante da reunião foi o fortalecimento da equipe e a criação de vínculos mais próximos entre os membros do grupo. Segundo o Ir. Diego Rocha (PSMA), a dimensão relacional é chave para o avanço do processo:


“O principal foco tem sido permitir que a equipe se encontre e se fortaleça como grupo. A reunião serve para estreitar laços, conhecer melhor as realidades das províncias e entender com quem estamos caminhando nessa busca conjunta.”


Com base nas diretrizes dos Provinciais e nas reflexões do grupo, o plano de ação do GT está se materializando. O Ir. Rogério Renato Mateucci (PMBCS), anfitrião dessa reunião, explica os próximos passos:


“A assembleia da região, que reuniu os cinco conselhos das províncias, aconteceu em Brasília e foi um passo importante de escuta dos irmãos para a continuidade do processo. Agora tivemos a oportunidade de desenvolver o plano de ação a partir de frentes prioritárias: Escuta e Sensibilização; Comunicação, Espiritualidade, Diagnóstico Interno, Documentos e Dados Quantitativos e Cenários Externos.”


Por fim, o Ir. Carlos Huidobro (PCDS) trouxe uma perspectiva internacional e cultural ao destacar a riqueza e os desafios da diversidade no processo:


“A diversidade cultural e pessoal da América do Sul é fundamental, pois nos permite enxergar o carisma de Champagnat como global, abrangendo não apenas a Igreja latino-americana, mas também a mundial. Conviver com essa diversidade é um desafio, mas também uma riqueza e um aprendizado que, muitas vezes, não percebemos no dia a dia. Leigos, irmãos, colaboradores e funcionários têm um papel essencial nesse processo. (...) Não podemos nos manter alheios a um projeto dessa magnitude, que envolve a reconfiguração de metade da América do Sul. Há muito em jogo, não apenas a continuidade do carisma marista, mas também a presença da Igreja e de Deus nesses países. Se conseguirmos avançar, bendito seja Deus.”


A reconfiguração teve início na Conferência Geral de 2022, em Roma, quando o Governo Geral propôs uma reflexão sobre o movimento. Em setembro de 2024, durante a Reunião do Conselho Regional em Cochabamba, Bolívia, a equipe de Reconfiguração foi nomeada. O grupo de trabalho continua empenhado na elaboração de cenários e propostas estratégicas que fortaleçam o caminho conjunto das províncias, a vida e a missão marista na Região América Sul.


O grupo volta a se reunir nos próximos meses, mantendo o compromisso de caminhar juntos, com esperança e responsabilidade, na construção de uma nova configuração regional a serviço da missão de tornar Jesus Cristo conhecido e amado.



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